Psicopedagogia
“A educação não se processa no sempre sonhado “preto no branco” pedagógico:
ela conjuga-se num leque de cinzas” (Lajonquière, L.).
Considerando estes diferentes
tons de cinza, ao receber uma criança ou adolescente com queixas nas aprendizagens,
é que se dará a direção do trabalho psicopedagógico, pautado na escuta desta
criança ou adolescente enquanto sujeito, possibilitando seu engajamento subjetivo
e produzindo circulação discursiva.

Para tanto são utilizadas entrevistas com os pais ou responsáveis, análise da produção escolar, visita à escola da criança ou adolescente e realização de atividades diversificadas que possibilitem a compreensão das dificuldades apresentadas pelo sujeito.
A devolutiva é o encontro entre o psicopedagogo, os pais ou responsáveis e a criança ou adolescente para relatar os resultados obtidos durante a avaliação e fazer os encaminhamento necessários.
A intervenção psicopedagógica é sempre da ordem do conhecimento,
ou seja, relacionada com a aprendizagem.
O psicopedagogo traça um plano de trabalho com estratégias
de intervenções que favoreçam o aprendizado do sujeito,
contribuindo para a sua autonomia e independência por meio
da relação com aprender/saber.
Etapas do Processo

Quem eu sou

Somente a possibilidade de apropriar-se (fazer próprios os conhecimentos) constrói o saber
Alicia Fernández
Sou formada em pedagogia com especialização em psicopedagogia.
Iniciei o trabalho clínico em 1995 e desde então, venho participando de
cursos de formação e grupos de estudo na minha área.
A minha práxis psicopedagógica dialoga com a psicanálise, tem como
foco a escuta do sujeito, da sua história de vida e da maneira peculiar
como ele se relaciona com o objeto do conhecimento.
O sujeito é único, portanto, quando são encaminhadas para o atendimento
crianças e adolescentes com entraves na aprendizagem, a escuta é singular,
bem como a direção do atendimento que considera o sujeito e suas vicissitudes.